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Girassol    
Colhedora adaptada de girassol tem maior velocidade
Produtores devem criar suporte entre 50 e 60cm de altura na plataforma de milho usando telinha ou saco de adubo
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Kamila Pitombeira
20/12/2013

A cultura do girassol não costuma exigir muitos cuidados especiais de manejo. No entanto, quando o assunto é a mecanização durante a colheita, os produtores devem estar atentos a algumas adaptações para evitar perdas na produção e a consequente diminuição de produtividade. Segundo Fernando Portugal, técnico em mecanização da Embrapa Soja, na hora da colheita do girassol, o produtor deve começar fazendo uma adaptação na plataforma de milho.

 — Nessa plataforma, existem mecanismos chamados torpedos, correntes e rolos puxadores. Nas correntes, é feita uma pequena adaptação colocando-se uma navalha em cada ponto dela. Já nos rolos puxadores, é colocada uma contra navalha — explica o técnico.

Ele conta que essa adaptação nada mais é que soldar uma contra faca ou uma navalha de corte de uma plataforma normal de cereais em cada parte da corrente do sistema. Além disso, entre os dois torpedos da máquina, é colocada uma navalha chamada contra faca.

— O produtor também precisa fazer um levantamento em volta da plataforma toda. Esse levantamento deve girar em torno de 50cm e 60cm de altura. Para fazer esse suporte, os produtores costumam usar telinha ou o próprio saco de adubo — diz Portugal.

Ele explica que o levantamento serve para que os capítulos de girassol não ultrapassem a altura da plataforma. Isso porque, quando a máquina está em plena colheita, muitos capítulos caem para fora da plataforma. A pequena adaptação evita então que os capítulos caiam para fora e que o produtor tenha que coletar todo o material para dentro da máquina.

— A velocidade de trabalho gira em torno de 5km/h e 6km/h quando o produtor não faz a adaptação em torno da máquina. No entanto, quando a adaptação é feita, ela pode chegar de 8km/h a 10km/h na hora da colheita — afirma.

Para o técnico, a parte de trilha é o coração da colhedora e é a parte mais fácil de acertar. Isso porque na trilha bem regulada, no sistema entre cilindro e côncavo, o material processado sai inteiro no chão. Portanto, para o produtor verificar se a adaptação está correta, ele precisa verificar o capítulo e notar se ele está inteiro e sem grãos.

— A rotação do cilindro deve ser sempre a mais baixa possível e a ventilação da máquina é praticamente zero. Em relação à manutenção, os produtores devem manter as máquinas sempre bem lubrificadas e observar também a questão da lubrificação das próprias correntes da frente da máquina. Já olhar óleo e água é algo que o produtor faz todos os dias antes de ligá-la — diz Portugal.

Quando o assunto é segurança, ele orienta para que pessoas não circulem atrás da máquina nem em frente a ela. Isso porque, como esses equipamentos têm muitos componentes móveis, pode ser que ocorra uma quebra de corrente ou algo mais sério.

 — Outra questão é o produtor observar o ponto de colheita para começar a colher. No caso do girassol, pedimos para os produtores colherem com umidade em torno de 14% a 16%. Acima disso, ele já esta fora do padrão estabelecido de colheita, além de ocasionar mais sujeira no tanque graneleiro e outros danos — diz.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Soja através do número (43) 3371-6000.

Reportagem originalmente publicada em 15/07/2012
 

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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Fernando Penteado Cardoso
26/12/2013 - 17:41
Seria de interesse comentar como ficam os resíduos, tendo em vista o plantio direto subsequente. Pode-se contar com 5/6 t/há bem picados ou fáceis de cortar pelas semeadoras? A agricultura moderna não pode perder de vista a conservação e melhoramento do solo.

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